Aqui explico a teoria de como você pode aprender o Faça-Você-Mesmo com analogia de peças de montar Lego®
Lego não é um brinquedo. Eu diria para alguém que amo de verdade que Lego é uma metáfora materializada, onde você pode transformar pequenas peças, que até machucam se pisar em cima, em construções lindas. E as pessoas gostam de sentir que você construiu algo em vez de comprar um produto pronto.
Você deve tratar quem ama de forma especial, e construir algo específico para quem ama é importante.
Blocos são interações simples, sem personalidade e que podem ser copiadas. Por exemplo dar abraço. Quando você para e dá atenção para outra pessoa, você está construindo objetos com seu lego. E o ato de entregar gera uma sensação instantânea.
Deixar a pessoa feliz poderia ser possível com apenas um objeto construindo com Lego, pois é um sentimento instantâneo. Mas seu objetivo naquilo é gerar sentimento de amor. Esse exige muitos objetos que se adequam ao que a outra pessoa entende como amor. A outra pessoa pode gostar de um cenário de Star Wars, ou então uma fazenda. Mesmo que as peças individuais sejam blocos padrões, as constituições devem fazer algum sentido pra pessoa. Note que a pessoa não preci###sa deixar claro que você acertou, em especial se estiver chegando perto do fim.
Bem, você lê o manual e descobre que amor é um sentimento especialmente curioso. É diferente de paixão. Para fins de introdução você vai aceitar o seguinte: que amor é causado principalmente pelo neurotransmissor oxcitocina, e que o corpo se acostumar com outra pessoa específica rotineiramente gerar liberação de oxitocina nela fará ele a desejar sempre por perto.
Aqui começa o hacking ético! (Note o ético, porque além de autorização, você também deve ter plena certeza que jamais deverá criar conscientemente sentimento em outra pessoa se não estiver disposto a arcar com consequências disso.)
Agora vem o momento em que sua curiosodade vai levá-lo a descobrir sozinho, sem grande ajuda externa nem perder décadas de pesquisa, como construir um sentimento em outra pessoa (ou ajudá-la a construir de você para ela).
Você pode fazer engenharia reversa (isto é, decompor os componentes que foram usados para gerar algo mais sofisticado) de várias fontes diferentes:
- Decompor sensações da outra pessoa (leitura especial, pode não ser trivial sem referências)
- Decompor sensações próprias (pode não ser fácil, porque você pode não se conhecer tão bem quanto acha)
- Decompor sensações de terceiros além da pessoa (relacionamento anterior seu ou acompanhamento seu com colega hacker ético, como ajudar outro casal)
- Literatura científica séria (artigos técnicos, jamais texto jornalístico final)
Usar ou não usar literatura não técnica estilo 'só copiar e usar'? Ou seguir "maus hábitos que todos fazem"? Note que também seria possível usar literatura para não-hackers, por exemplo ler também coisas que encontrar no Google. Não faça isso. Hackers de software não executariam um código que não entendem em sua máquina, sob o risco de até conseguir resultado tão ou mais rapido, porém arriscando causar problemas MUITO SÉRIOS mais tarde. Exemplo clássico é comportamentos que mesmo naturalizados são abusivos (como intencionalmente deixar a pessoa ansiosa esperando resposta sem explicar) ou no mínimo antiéticos (como mentir). Desconhecer o perigo de uma técnca não reduz sua culpa, logo pelo menos reveja todas as ações com senso crítico e tente justificar se não são abusivas.
Ao escolher uma ou mais fontes, você analisa a sensação e a quebra em pedaços menores até entender que blocos de lego poderia usar para construir objetos que fazem sentido para pessoa. Claro, um objeto pode fazer sentido para muitas pessoas, mas sempre há margem para melhorar ou no mínimo você mostrar que a pessoa que você ama é especial pra você.