Democratizar a informação à periferia, priorizando contextos de representatividade socioeconômica-racial.
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Lealdade, respeito e solidariedade acima de tudo ao movimento.
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Queremos liberdade. Queremos poder para determinar o destino do povo periférico. Acreditamos que a informação só será livre quando a periferia tiver acesso suficiente a ela.
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Queremos representatividade política periférica para que tenhamos nossos interesses defendidos em todas as estruturas de poder.
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Buscamos a união para que possamos defender nossos interesses e além de tudo, para que formemos uma unidade de luta e defesa de povos oprimidos.
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Lutamos por autonomia de decisões e pela dissolução das estruturas de poder, para que a opressão seja parte apenas do nosso passado.
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O movimento não admite mentiras, traição, inveja, cobiça, calúnia, egoísmo, interesse pessoal, mas sim: a verdade, a fidelidade, a hombridade, solidariedade e o interesse como ao bem de todos, porque somos um por todos e todos por um.
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O elitismo é uma das estruturas que mais nos oprime e é do nosso dever combatê-lo sempre que possível, sem deixar de lado o pragmatismo em discussões.
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O racismo é uma estrutura genocida e fascista patrocinada pelo estado e pela elite com finalidade de extirpar povos marginalizados, como um movimento brasileiro, predominantemente periférico e negro, devemos ter como um dos objetivos centrais, combatê-lo.
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O sexismo deve ser combatido, através do tempo se consolidou como uma das modalidades de opressão que tornou todas as mulheres reféns e escravas de uma estrutura de poder predominantemente masculina.
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Reconhecemos também a LGBTfobia como uma estrutura de opressão fascista e genocida que fere a liberdade sexual e a identidade de gênero de cada pessoa e também é nosso dever combatê-la.
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O racismo e o elitismo são as estruturas de poder que mais ferem os nossos direitos e liberdades, estes somados às demais estruturas, sempre acarretam em problemas mais graves, o povo periférico e o povo negro são prioridade em nossas lutas.
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Acreditamos na autogestão, o horizonte é o topo e o ponto mais alto que podemos chegar.
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O movimento não admite rivalidades internas, tampouco disputa de poder, pois cada integrante do movimento sabe a função que lhe compete de acordo com sua capacidade para exercê-la.