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A parallel and recursive version of the classic Grep utilitary

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thiagocferr/pgrep

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Introdução e uso

Este é o primeiro Exercício-Programa (EP1) da matéria MAC0219/5742 – Introdução à Computação Concorrente, Paralela e Distribuída, onde construímos uma versão do utilitário Unix/Linux Grep para uso de múltiplas threads em paralelo e com acesso recursivo de diretórios, o pgrep

Para compilá-lo, simplesmente execute o comando make em um terminal no diretório onde está localizado o arquivo Makefile. Para rodá-lo, execute o comando:

``bash

./pgrep MAX_THREADS REGEX_PESQUISA CAMINHO_DO_DIRETÓRIO

``

onde MAX_THREADS é o número máximo de threads que podem ser criadas durante a execução do programa (deve ser maior ou igual a 2), REGEX_PESQUISA é uma sentença em REGEX na especificação BRE (conjunto básico de expressões regulares) e CAMINHO_DO_DIRETÓRIO é o caminho do diretório onde se inicia a procura recursiva.

A saída do programa é um conjunto de linhas de formato

``text

caminho_relativo/nome_do_arquivo: numero_da_linha_correspondida

``

É importante ressaltar que o número mínimo de threads para rodar o programa é 2. Isso foi estabelecido pois a parte do programa que faz a procura recursiva espera uma das threads terminar quando o número máximo de threads é atingido. Como o programa necessariamente cria uma outra thread para fazer a procura em arquivos, se permitíssemos que o usuário estabelecesse somente uma thread (a mesma que procura recursivamente pelos diretórios), haveria uma espera indefinida.

Funcionamento

O nosso Grep paralelo funciona da seguinte forma:

  • Após tratar os argumentos de entrada, ajustar variáveis globais e criar variáveis da biblioteca pthreads, a thread inicial começa a realizar a procura por arquivos.

  • A função de busca recursiva abre um diretório de caminho especificado e lê sequencialmente cada arquivo no diretório (lembrar que diretórios em Linux também são arquivos), de modo a identificar quais são arquivos e quais são outros diretórios. Se uma entrada for um arquivo, criamos uma nova thread e ela será responsável por procurar o padrão REGEX nele. Se for um diretório, realizamos uma chamada recursiva para esse diretório.
    Esse trecho possui alguns detalhes importantes de implementação:

    • Os diretórios "." e ".." são ignorados, visto que representam o diretório atual e o anterior, respectivamente, e não precisamos da informação (principalmente porque a procura é recursiva, então não precisamos voltar diretórios através do "..")

    • A leitura de entradas do diretório retorna apenas o nome delas, e não o seu caminho. Porém, para que possamos manipular os arquivos encontrados, precisamos de seu caminho total ou relativo (tanto os diretórios para que possamos abri-los e percorrê-los, quanto os arquivos para serem abertos e analisados pelas threads paralelas). Portanto, ao ler uma entrada de diretório, concatenamos o caminho do diretório passado como argumento com o nome da entrada atual.

  • Após ser crida, uma thread vai identificar as linhas onde há ocorrências do padrão passado para o programa. Para isso, primeiro conseguimos a informação de quantas linhas o arquivo tem. Após isso, lemos o arquivo linha-a-linha e checamos se o padrão está nela. Se estiver, salvamos o número dessa linha num vetor. Após isso, são impressos os resultados e a thread, extinta. É importante notar que o programa funciona procurando padrões em uma linha de cada vez, assim como o grep original (item 1 dos requesitos desse EP menciona que ele deve "testar correspondência com a expressão regular fornecida em cada linha dos arquivos [...]")

  • O funcionamento geral do paralelismo está implementado da seguinte forma:

    • Criamos threads que leem os arquivos em paralelo e, como os resultados da análise de um arquivo devem ser impressos em sequência, há uma seção crítica que só permite que uma thread imprima de cada vez.

    • O problema de limitar o número máximo de threads e de saber quando podemos liberar o espaço de memória das variáveis da biblioteca pthreads foi resolvido ao possuirmos uma variável global que indicam o número atual de threads e ajustar seções críticas de forma a permitir a mudança correta dessa variável. Ela é responsável por impedir a criação de threads adicionais quando atingimos o número máximo estipulado e impedir a destruição das variáveis mutex e condicionais de pthreads até que não haja mais threads de leitura de arquivos. Talvez possa ser comparado com um sistema de "produtor-consumidor"

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